terça-feira, 19 de julho de 2016

sábado, 17 de agosto de 2013

A flor, a janela e o vento

Um dia chegou pelo vento uma flor perfumada e como num sonho invadiu minha alma cansada.O medo há muito me sabotava, por isso durante algum tempo resistir em reconhecer a reviravolta ocorrida e aprendi que aquela resistência, inversamente, significava uma confirmação: aquela sólida ausência de sentido nas coisas havia passado.
Foi aí que me perdi, me procurei e me achei, não necessariamente nessa ordem.Voltei a me doar por inteira e vi meu futuro iluminado, minhas dores despreendidas e o mundo multicor.
A flor feita de afeto e delicadezas perfumou minha alma e foi o bálsamo para as minhas tristezas.
Imprudente, deixei a janela aberta e na contramão do provável o mesmo vento que a trouxe, num soprar repentino a levou embora.
A falta, maior do que o esperado, fez com que não desse para apelar relembrando os momentos que ela ainda não existia, pois é como se ela estivesse sempre ali. E eu que sempre adorei fazer os outros rirem e tinha o riso fácil fiquei também com o choro fácil.
Outras dores chegaram junto e tudo ficou difícil. Um dia olhando a mesma janela que trouxe e levou a flor e perguntando ao vento o porque de tanto abatimento por algo já enfrentado antes, o vento resolveu mais uma vez me presentear, me trouxe a verdade, soprou no meu ouvido: Tudo parece pesado demais porque nada te dá mais força tanto quanto o consolo do ser amado e quando há muito amor há também a necessidade de transmiti-lo.
Aprendi a desaguar meu amor, seja em mal traçadas linhas, em redobrados carinhos com as crianças da escola ou em sorrisos e abraços avulsos, tão difíceis de dar depois disso, para as pessoas.
Mas hoje nada me contentaria para desaguar esse amor, hoje só queria dar um abraço demorado e apertado sem nada a dizer e com muito a sentir.
De Luciana L. M.

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Love is All You Need?


Love is All You need?

https://www.youtube.com/watch?v=9I70zUDKvS8

quinta-feira, 28 de março de 2013

Voltaremos em breve e para ficar...

"Primeiro a chuva, depois o arco-íris. Se acostume, a ordem é essa."

Caio Fernando Abreu

 
                                                   fonte:google imagens

sábado, 7 de abril de 2012

Como esquecer...

O filme que é uma adaptação da história autobiográfica de Miriam Campello disserta sobre a difícil dor da perda e as consequências desse sentimento nas pessoas.
O drama de 100 minutos tem a direção de Malu de Martino e teve sua estreia em 2010.

A  protagonista vivida por Ana Paula Arósio luta para reconstruir a vida depois do fim de uma duradoura relação.Também foi um que vi mais de uma vez por ser denso e por me identificar com a situação.


terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

The L World




Estou revendo o seriado e novamente ao chegar a quarta temporada fiquei com saudades de Carmem...nem sei direito porque, rsrsrsrs...

fonte: imagens google



A melhor coisa da terceira temporada...

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Filmes abordam a questão de gênero.

Acontece em São Bernardo (SP) no mês de Junho mostra de cinema. A mostra traz quatro momentos em que se questiona o que é gênero e como a/o protagonista relaciona-se na sociedade e os desdobramentos de assumir-se.

Cineclube Photogramas

Rua Kara, 105. Jardim do Mar. Sempre às 20h e é grátis. Tel 11 4125-2466


Fonte: Guia da cidade




domingo, 29 de maio de 2011

domingo, 5 de setembro de 2010

Dias de sol lá fora e sombra aqui dentro.

Olá pessoas! Primeiramente quero agradecer alguns e-mails que recebi nessa ausência, obrigada pelo carinho por mim e por esse "cantinho". Ainda não estou de volta como gostaria, tenho tentado "arrumar a vida".
Vivi anos em quatro meses, alguém que amava morreu nos meus braços, terminei meu casamento de oito anos, mudei de casa, de emprego e vivi sentimentos diversos sem ao menos ter tempo de entendê-los, alguns entendi depois.
Os dias são de sol lá fora e de sombra aqui dentro de mim.
Nesses dias sombrios tento buscar forças para tirar o pó dos escombros e ver no meio do entulho o que há de material aproveitável, separar as coisas fazendo uma triagem para jogar fora o que não serve, tirar lições para poder erguer a cabeça e começar tudo outra vez.
"Não me pergunte quem sou e não me diga para permanecer o mesmo". Foucault