O anúncio "as bailarinas" de 1995 da Agência Doctor foi a primeira campanha explicitamente lésbica da Duloren. A peça é delicada, sugerindo que a relação entre duas mulheres também pode ser concebida por mulheres femininas do contrário que pensam muitos.
sexta-feira, 16 de outubro de 2009
terça-feira, 22 de setembro de 2009
Arranhões
A agência BRW & Partners criou para marca Campari o comercial com o título "Arranhões adúlteros" na Itália em 1999 e esse foi um outro caso raro da publicidade retratando a bissexualidade.
Fonte:GLAAD
sexta-feira, 11 de setembro de 2009
Outra maneira
A agência Artecapital Propaganda criou um comercial muito simples para o Grupo Liberdade e Cidadania Homossexual (GLICH), de Feira de Santana (BA) e foi finalista do Prêmio Profissionais do Ano, considerado o mais importante da propaganda brasileira.
O comercial, intitulado “Outra Maneira” foi lançado em junho de 2005 como parte das ações para divulgar a Parada gay de Feira de Santana.
O comercial já havia recebido outros prêmios como a medalha de ouro no Prêmio Colunistas, de Recife (PE).
Foi a primeira vez que um comercial explicitamente gay, produzido por uma agência do interior da Bahia, concorreu a esse prêmio.
O comercial, intitulado “Outra Maneira” foi lançado em junho de 2005 como parte das ações para divulgar a Parada gay de Feira de Santana.
O comercial já havia recebido outros prêmios como a medalha de ouro no Prêmio Colunistas, de Recife (PE).
Foi a primeira vez que um comercial explicitamente gay, produzido por uma agência do interior da Bahia, concorreu a esse prêmio.
segunda-feira, 7 de setembro de 2009
Chamego de mulher
A empresa Dolce & Gabbana criou para sua marca o anúncio "chamego mulher" em 1999 nos Estados Unidos.
INESCAPÁVEL
Símbolo da bissexualidade na Austrália
sexta-feira, 28 de agosto de 2009
Bissexualidade
A bissexualidade é um tema completamente invisível na publicidade.
Há casos raros como da marca Bonds do segmento de moda/vestuário que ousou trabalhar o tema.
A agência DMB & B criou o anúncio na Austrália em 1998 com o título "A camisa" com slogan "ninguém pode arrancar o original".
Fonte: GLAAD
sexta-feira, 21 de agosto de 2009
AIDS
A Associação de Luta contra o HIV/AIDS (AIDES-France) criou polêmica com os anúncios criados pelo agência TBWA em 2005 na França para conscientizar gays e lésbicas. O anúncio de serviço público tinha como título: "Sem camisinha você está fazendo amor com a AIDS.Proteja-se."
A versão masculina também ficou muito boa.
sábado, 15 de agosto de 2009
How to double your collection womem
A marca Bianco e seu anúncio na Dinamarca em 2008 ensina...
...fazer uma dupla coleção:
...fazer uma dupla coleção:
Fonte:GLAAD
Contos
Faz duas semanas que meu amor. Ana Paula El-Jaick. Ed. GLS
Uma coletânea de contos curtos e irreverentes, que abordam de maneira direta, assumida e bem-humorada o cotidiano de mulheres que amam, desiludem-se, enfrentam preconceito, começam relacionamentos, namoram, se aborrecem e sentem saudades.
Fonte:Editora Malagueta
Almoço a duas...
O anúncio da Beck's na Hungria em 2005 tinha como título "Beijo".
O narrador pergunta o que faz de um breve almoço uma experiência e da três opções de escolha: Alguma coisa gostosa? Algo saudável? Ou alguém com quem você possa compartilha-lo?
Fonte:GLAAD
quarta-feira, 12 de agosto de 2009
Ousadia
terça-feira, 4 de agosto de 2009
Meu amor de verão.
A dica de hoje é o filme inglês "Meu amor de verão" de 2002.O drama conta a estória deTamsin que passa as férias na casa de campo da família, em uma pequena cidade do interior da Inglaterra, onde conhece Mona, uma jovem um tanto deslocada dos padrões locais. A despeito das diferenças sociais, a amizade das duas evolui para um romance que subverte a rotina do lugar.
40 anos do homem na lua
segunda-feira, 3 de agosto de 2009
Leitura
O último dia do outono.
Quando o amor acontece entre garotas. Valéria Melki Busin. Ed. GLS
Quando o amor acontece entre garotas. Valéria Melki Busin. Ed. GLS
Fernanda é uma menina bem paulistana: faz cursinho, quer entrar na USP, tem muitos amigos, sai bastante, aproveita a cultura da cidade e gosta de poesia. Tudo vai bem até conhecer Marisa, uma colega que a deixa confusa e perturbada.Que sentimentos são esses que a deixam gelada por dentro? O que fazer com a vontade de beijar a amiga? Como lidar com esse amor tão inesperado?Um delicioso romance em São Paulo nos dias de hoje.
Um Toyota não é igual aos outros
Namorada é o título do anúncio da marca Toyota Corolla feito pela agência Saatchi & Saatchi no Canadá em 2005.
Um pai e uma filha estão sentados no alpendre.O pai pergunta para a filha se o que sua mãe disse sobre estar apaixonada é verdade.Depois da resposta afirmativa da filha ele pergunta:
-Será que ele é como todos os outros?
Quando ela responde que não um corolla chega e ele diz:
-Gostei dele.
O pai entra para casa enquanto a filha vai ao encontro de sua namorada.
Realmente ele não igual aos outros.
fonte:GLAAD
Um pai e uma filha estão sentados no alpendre.O pai pergunta para a filha se o que sua mãe disse sobre estar apaixonada é verdade.Depois da resposta afirmativa da filha ele pergunta:
-Será que ele é como todos os outros?
Quando ela responde que não um corolla chega e ele diz:
-Gostei dele.
O pai entra para casa enquanto a filha vai ao encontro de sua namorada.
Realmente ele não igual aos outros.
fonte:GLAAD
Cassandra Rios
A escritora Odete Rios (1932-2002) que usava o pseudônimo de Cassandra Rios tinha como temática dos seus livros o lesbianismo e suas variantes.
Embora a forma com Cassandra descrevesse as mulheres e seus relacionamentos homoafetivos fossem estereotipados (uma das causas das criticas que sofre até hoje), não se pode deixar de admitir o que ela foi para a literatura e para os movimentos; uma desbravadora.
Talvez fosse uma estratégia esse recurso narrativo escolhido por Cassandra, pois até então não havia menção da temática qualquer que fosse o meio (impresso, rádio ou TV).
A homossexualidade masculina já era tema na literatura quando surge o primeiro romance com a temática lésbica de alcance nacional, o primeiro livro de Cassandra, (com 16 anos) “A volúpia do pecado” em 1948.
Nos seus livros Cassandra discutia a procura da posição homossexual na sociedade, muito antes dos Movimentos que passaram a se organizar a partir de 1978.
Fica claro que a estratégia deu certo, pois apesar de 36 dos seus quase 50 livros ficarem proibidos ate 1974, ela chegou a vender 300.000 copias em um ano.
Marcelo Rubens Paiva diz que para entender Cassandra Rios é preciso entender sua época e ambiente.
A partir de Cassandra a existência ficcional da lésbica passou de simples figurante a protagonista de historias
Ela foi pioneira ao construir uma identidade homossexual feminina (embora distorcida) na literatura.
Se contra tem-se seu estilo, a favor tem-se a temática escolhida por ela que era transgressora e bastante original para época.
fonte: Piovezan, A. Amor romântico x Deleite dos sentidos.
Embora a forma com Cassandra descrevesse as mulheres e seus relacionamentos homoafetivos fossem estereotipados (uma das causas das criticas que sofre até hoje), não se pode deixar de admitir o que ela foi para a literatura e para os movimentos; uma desbravadora.
Talvez fosse uma estratégia esse recurso narrativo escolhido por Cassandra, pois até então não havia menção da temática qualquer que fosse o meio (impresso, rádio ou TV).
A homossexualidade masculina já era tema na literatura quando surge o primeiro romance com a temática lésbica de alcance nacional, o primeiro livro de Cassandra, (com 16 anos) “A volúpia do pecado” em 1948.
Nos seus livros Cassandra discutia a procura da posição homossexual na sociedade, muito antes dos Movimentos que passaram a se organizar a partir de 1978.
Fica claro que a estratégia deu certo, pois apesar de 36 dos seus quase 50 livros ficarem proibidos ate 1974, ela chegou a vender 300.000 copias em um ano.
Marcelo Rubens Paiva diz que para entender Cassandra Rios é preciso entender sua época e ambiente.
A partir de Cassandra a existência ficcional da lésbica passou de simples figurante a protagonista de historias
Ela foi pioneira ao construir uma identidade homossexual feminina (embora distorcida) na literatura.
Se contra tem-se seu estilo, a favor tem-se a temática escolhida por ela que era transgressora e bastante original para época.
fonte: Piovezan, A. Amor romântico x Deleite dos sentidos.
Sapato 36.
Sapato 36, música de Raul Seixas embora não seja sobre a temática "gay" ilustra bem certas situações...
Sapato 36. Raul Seixas
Eu calço é 37
Meu pai me dá 36
Dói, mas no dia seguinte
Aperto meu pé outra vez
Pai eu já tô crescidinho
Pague prá ver, que eu aposto
Vou escolher meu sapato
E andar do jeito que eu gosto
Por que cargas d'água
Você acha que tem o direito
De afogar tudo aquilo que eu
Sinto em meu peito
Você só vai ter o respeito que quer
Na realidade
No dia em que você souber respeitar
A minha vontade
Meu pai. Meu pai
Pai já tô indo embora
Quero partir sem brigar
Pois eu já escolhi meu sapato
Que não vai mais me apertar
Que não vai mais me apertar
Que não vai mais me apertar
Sapato 36. Raul Seixas
Eu calço é 37
Meu pai me dá 36
Dói, mas no dia seguinte
Aperto meu pé outra vez
Pai eu já tô crescidinho
Pague prá ver, que eu aposto
Vou escolher meu sapato
E andar do jeito que eu gosto
Por que cargas d'água
Você acha que tem o direito
De afogar tudo aquilo que eu
Sinto em meu peito
Você só vai ter o respeito que quer
Na realidade
No dia em que você souber respeitar
A minha vontade
Meu pai. Meu pai
Pai já tô indo embora
Quero partir sem brigar
Pois eu já escolhi meu sapato
Que não vai mais me apertar
Que não vai mais me apertar
Que não vai mais me apertar
quarta-feira, 29 de julho de 2009
Delicadezas e tragédia.
Diário Roubado (La Cahier Volte)
Drama francês de 1993 com Elodie Bouchez e Edwige Navarro no elenco e direção de Christine Lipinska.Baseado no livro do mesmo nome.
A jovem Bouchez, interpreta uma adolescente vivendo o difícil momento da descoberta da sexualidade na França pós guerra. Apaixonada por sua melhor amiga, passa para o diário todos os seus problemas, dúvidas e angustias. Quando Maurice, seu namorado de infância, exige saber se ela o ama, alterações são feitas no diário, que é entregue a ele, com resultados trágicos.
O filme é bonito, delicado e cheio de cenas doces.
Símbolos
Em 1970 nos Estados Unidos o grupo de luta pelos direitos homossexuais (Gay Activists Alliance of New York) anotou como símbolo a letra grega LAMBDA. Depois do Congresso Internacional de luta pelos direitos de gays e lésbicas em Edimburgo na Escócia em 1974 o símbolo passou a ser utilizado internacionalmente.
Há muitas especulações sobre o significado do símbolo para o movimento.Os significados mais populares são:
- A letra grega "L" significa "libertação".
- Os gregos acreditavam que os espartanos que utilizavam o símbolo LAMBDA representavam unidade.
- Os romanos adotaram o símbolo no sentindo que " a luz do conhecimento brilha na escuridão da ignorância".
- A energia do movimento gay, isso decorre da utilização da lambda em química e física para denotar energia nas equações.
No nosso país o símbolo não é utilizado pelas militâncias.
fonte:lambda.org/symbols.htm
segunda-feira, 27 de julho de 2009
Eu sei do que uma Duloren é capaz...
Em 1996 foi criado para marca Duloren uma anúncio de mídia impressa pela agência Doctor. Nesse anúncio pode ser notado sutilmente o que já mencionei no blog, a forma caricaturada e ambígua de tratar o tema, principalmente em nosso país.
No lado esquerdo o anúncio diz: Mês das noivas.
Há uma reprodução de uma certidão de casamento que exibe o nome de duas mulheres. Fazendo alusão ao modelo de casamento heterossexual uma de branco (noiva tradicional) e a outra de preto (terno de casamento), representando o homem da relação. A forma ambígua fica explícita abaixo do logo, na frase:" Só prazer." (apenas prazer) , fazendo com que o anúncio atinja o público gay e também o heterossexual, sendo apenas sobre a clássica fantasia dos homens.
domingo, 19 de julho de 2009
Romantismo
Escolhi o tema casamento para o comercial de hoje.Tendo dúvida na hora da escolha, resolvi postar dois que gosto muito.
A agência Schjelderup-Lund/Bendixen& Partners criou em 1998 na Noruega para marca Mozell o comercial que tinha como título "firefighter"
A agência Schjelderup-Lund/Bendixen& Partners criou em 1998 na Noruega para marca Mozell o comercial que tinha como título "firefighter"
fonte:GLAAD
O outro comercial é para marca Johnnie Walker Red e foi feito em 1997 na Austrália pela agência Leo Burnett Co. Com slogan "Toda revolução começa com um esguicho de vermelho", fazia referência a guerra e a própria marca dizendo que duas mulheres juntas é revolucionário.
Um lindo trabalho, pena que nunca foi exibido.
fonte:GLAAD
Filme:
Gia- Fama e destruição.
A biografia de Gia Carangi, a modelo que quebrou todos os tabus do mundo da moda. Foi a primeira modelo a desfilar com roupas de homem e aparecer no estúdio de cara lavada, vestindo um velho jeans rasgado no joelho e assumir que era Lésbica. Por essas e outras transformou-se num mito. Em menos de um ano, sua beleza quase nua (ela nunca usava maquiagem) foi para as capas das principais revistas de moda. Foi modelo preferida de Diana Von Fustemberg, com a a qual teve uma paixão, fotografou para a Vogue, Cosmopolitan e desfilou com Gianni Versace, designer e amigo com quem dividia suas intimidades. "Nenhuma mulher é verdadeiramente mulher se não for loira". Nesta frase ela se referia a sua namorada, Sandy Linter, com quem teve "o caso de amor" mais famoso e polêmico dos bastidores do mundo da moda.Sua brilhante carreira e triste fim renderam um filme e oscar de Melhor Atriz para a maravilhosa Angelina Jolie, (pela sua interpretação de Gia).
fonte dos dados sobre Gia 'mulheresinlove'.
Dica de leitura...
sábado, 11 de julho de 2009
Lingerie
Uma mulher se arruma para um encontro,vestindo sua lingerie preta da 'Boisvert Lingerie'.Ao chegar a um restaurante enquanto arranca suspiro e alucinações dos homens uma pergunta é lançada aos telespectadores:"Não mereço homens?".Quando enfim chega a mesa ver-se que o encontro é com outra mulher, então depois do beijo surge a resposta á pergunta: "NÃO". Esse comercial da marca 'Boisvert Lingerie' foi criado pela agência Saatchi & Saatchi Advertising em 1996 no Reino Unido.
fonte:GLAAD.
fonte:GLAAD.
Ser reconhecida
Dica de filme
sexta-feira, 10 de julho de 2009
A temática homossexual no comercial de TV.
No Brasil quase não se vê anúncios em mídia eletrônica (comercial de TV) que se utilize de temática homossexual.
Quando são criados anúncios com a temática, a tendência é uma linguagem sutil que às vezes torna-se ambígua (o destinatário entende como quiser). Se a publicidade ‘cria’ um ‘mundo ideal’, onde todos são felizes como num comercial de margarina, fica claro o quanto ainda somos conservadores, pois o mundo ideal refletido em comerciais de TV não possuem homossexuais.
Produtos e serviços que querem trabalhar com esse segmento de mercado trabalham de uma forma que não corram risco de perder outros clientes. Assim sendo só há uma linguagem explícita se o veículo utilizado se direcionar ao público homossexual exclusivamente. Há anúncios do começo do século passado onde há menos sutileza que anúncios atuais.
Naomi Klein, autora do livro Sem logo-A tirania das marcas de um planeta vendido, editora Record, diz que as empresa adotam a postura de direcionar suas estratégias de marketing para o público gay muito mais por uma necessidade mercadológica do que por consciência social.
Embora ache que um boom da publicidade sobre o tema serviria para se discutir mais o assunto, haveria também uma disseminação da forma caricaturada da temática como a grande maioria dos anúncios são criados.
A visão estereotipada do tema só difundi mais ideias preconceituosas, não ajudando em nada numa aceitação da questão.
Quanto a mim como estudante de publicidade e espírito libertário (lesbertário) se fosse trabalhar o tema, trabalharia sem deixar de atender as necessidades dos meus clientes, mas expondo de forma real o universo homossexual e suas nuanças, sem maquiagem ou enfeites.
Quando são criados anúncios com a temática, a tendência é uma linguagem sutil que às vezes torna-se ambígua (o destinatário entende como quiser). Se a publicidade ‘cria’ um ‘mundo ideal’, onde todos são felizes como num comercial de margarina, fica claro o quanto ainda somos conservadores, pois o mundo ideal refletido em comerciais de TV não possuem homossexuais.
Produtos e serviços que querem trabalhar com esse segmento de mercado trabalham de uma forma que não corram risco de perder outros clientes. Assim sendo só há uma linguagem explícita se o veículo utilizado se direcionar ao público homossexual exclusivamente. Há anúncios do começo do século passado onde há menos sutileza que anúncios atuais.
Naomi Klein, autora do livro Sem logo-A tirania das marcas de um planeta vendido, editora Record, diz que as empresa adotam a postura de direcionar suas estratégias de marketing para o público gay muito mais por uma necessidade mercadológica do que por consciência social.
Embora ache que um boom da publicidade sobre o tema serviria para se discutir mais o assunto, haveria também uma disseminação da forma caricaturada da temática como a grande maioria dos anúncios são criados.
A visão estereotipada do tema só difundi mais ideias preconceituosas, não ajudando em nada numa aceitação da questão.
Quanto a mim como estudante de publicidade e espírito libertário (lesbertário) se fosse trabalhar o tema, trabalharia sem deixar de atender as necessidades dos meus clientes, mas expondo de forma real o universo homossexual e suas nuanças, sem maquiagem ou enfeites.
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