sábado, 27 de fevereiro de 2010

Ariella


Essa semana "passeando" pelos canais de TV, parei como faço frequentemente no canal Brasil.

Fiquei impressionada com uma cena de sexo entre Christiane Torloni e Nicole Puzzi (ambas bem mais novas) em um filme.

Comparando com filmes atuais, a cena era avançada para época, para não dizer "forte".

Comecei a pensar que o filme devia ter causado polêmica, mesmo sendo na fase em que as ditas "pornochanchadas" reinavam, fui pesquisar, lógico que iria querer aquela raridade para minha coleção.

Descobri que não poderia ser diferente. O filme Ariella de 1980 foi baseado no livro de Cassandra Rios "A paranóica".

A obra que inspirou o filme não poderia ser de outra pessoa.

Situação diferente



Enquanto uns "BBB's" envergonham a parte da população que representam, outros fizeram diferente.


Bianca Jahara e Thalita Lippi ( simpatizantes que participaram da oitava edição do programa) se manifestaram a favor da relação entre pessoas do mesmo sexo.


Essa fotografia foi lançada às vésperas da parada gay do Rio de Janeiro em 2008.
Fonte:EGO

Nem tudo que reluz é ouro

Essa edição do Big Brother Brasil tinha tudo para dar maior visibilidade á luta pelos direitos LGBT. Mesmo com três homossexuais assumidos e uma militante da luta na casa, não foi o que aconteceu.
Os representantes da categoria não perceberam a boa chance que tinham.
A quem diga que ninguém pensaria em militância alguma se a questão fosse faturar R$ 1,5 milhão.
Talvez pensar na militância fosse o caminho mais curto para conquistar o público, até porque ninguém poderia acusá-los de estar vivendo uma realidade que só existe no "mundo" externo, já que conviviam com um legítimo representante dos homofóbicos, da espécie troglodita.
Dicesar dizia não ser homem e sim gay.Eu até entendo o que ele quis dizer, mas acho que a grande massa talvez tenha entendido ao pé da letra mesmo, ou seja , um gay não é homem.
Sérginho falou sobre o homossexualismo e não homossexualidade o termo certo, quem sabe ele não acredita realmente que sua condição sexual seja doença, afinal de contas dizer que torce de coração por uma "pessoa" que disputa com seus iguais e que disse que heterossexuais não pegam AIDS no caso dele é renegar a si mesmo, ou muita chapinha próxima a cérebros masculinos afetam os neurônios.
Angélica que falava tanto de sua opção sexual, optou por uma estratégia errada.
Elenita que sempre militou pela causa, saiu dizendo que aprendeu que não deve comprar briga que não é dela e que nem todo gay é legal.
Com as atitudes dos "coloridos" não podemos nem questionar a edição do programa na TV aberta.
Se no começo achavamos que veríamos mais uma vez um homossexual conquistando o povo, a realidade é bem diferente e nos faz lembra nossas professoras de ciências ensinando a evolução da espécie, elas só não disseram que a evolução não foi igual para todos. A "pessoa" que está sendo aclamada pelo povo é a prova que viemos dos macacos.
Tenho feito como muitos e só acompanhado a repercussão na mídia, afinal , já basta ouvir o discurso inflamado da minha irmã na defesa da criatura ou a torcida declarada de um professor da faculdade.
Enfim, pensando nisso lembrei-me de uns provérbios luso-brasileiros:
Nem tudo que reluz é ouro.
Nem tudo que balança cai.
E cabe aqui mais alguns:
Nem todos que estudam são letrados.
Nem todo homem sabe sê-lo.

sábado, 13 de fevereiro de 2010

Super Bowl

O Super Bowl é um ótimo negócio para quem deseja expor uma marca ou ideia. A audiência média é de 90 milhões de pessoas, por isso é também a noite mais importante para a publicidade nos Estados Unidos.
Os valores dos comerciais de 30 segundos chegam a cifra de 3 milhões de dólares (R$ 5,5 milhões aproximadamente).
Domingo passado o país parou para ver o Saints, de New Orleans ficar com o título. Eles mereceram. Aquele touchdown foi inacreditável !!! Mas o fato para registrar é que esse ano os comerciais causaram polêmica. Segundo o jornal "O Estado de São Paulo" a detentora de direitos de transmissão que negocia antecipadamente a venda do espaço vetou um comercial de um site de relacionamento LGBT enquanto confirmou a exibição de outro de uma associação cristã, contra a prática do aborto.
É, tem coisas que o dinheiro não compra...

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Iguais. Isabella Taviani

Composição: Isabella Taviani

No dia em que ela se declarou a cidade inteira silenciou

Todos queriam ouvir a resposta

Águias com seus voos razantes,

urubus a espreita de um pobre instante

Rezando pelo não nas suas costas

E ela cantava o seu amor

Com a sua garganta bran-ca

E ela jurava o seu amor

Com sua garganta San-ta

No dia em que a outra decidiu enfrentar o mundo por aquele amor

Sentiu o peso sobre seus ombros

Pai, mãe, filho, irmãos, amigos e um casamento antigo

Julgamento e seus escombros

Mas elas se amavam tanto

Que já não cabe engano

Mas elas se desejavam tanto

Mesmo o futuro uma tela em branco

Nunca foi tarde demais

O medo, a verdade desfaz

Águias, urubus, julgamentos,fobia, força bruta

Tudo é pouco demais

Código civil, onde se viu, nêgo que enrustiu

Não separa iguais.