sábado, 27 de fevereiro de 2010

Nem tudo que reluz é ouro

Essa edição do Big Brother Brasil tinha tudo para dar maior visibilidade á luta pelos direitos LGBT. Mesmo com três homossexuais assumidos e uma militante da luta na casa, não foi o que aconteceu.
Os representantes da categoria não perceberam a boa chance que tinham.
A quem diga que ninguém pensaria em militância alguma se a questão fosse faturar R$ 1,5 milhão.
Talvez pensar na militância fosse o caminho mais curto para conquistar o público, até porque ninguém poderia acusá-los de estar vivendo uma realidade que só existe no "mundo" externo, já que conviviam com um legítimo representante dos homofóbicos, da espécie troglodita.
Dicesar dizia não ser homem e sim gay.Eu até entendo o que ele quis dizer, mas acho que a grande massa talvez tenha entendido ao pé da letra mesmo, ou seja , um gay não é homem.
Sérginho falou sobre o homossexualismo e não homossexualidade o termo certo, quem sabe ele não acredita realmente que sua condição sexual seja doença, afinal de contas dizer que torce de coração por uma "pessoa" que disputa com seus iguais e que disse que heterossexuais não pegam AIDS no caso dele é renegar a si mesmo, ou muita chapinha próxima a cérebros masculinos afetam os neurônios.
Angélica que falava tanto de sua opção sexual, optou por uma estratégia errada.
Elenita que sempre militou pela causa, saiu dizendo que aprendeu que não deve comprar briga que não é dela e que nem todo gay é legal.
Com as atitudes dos "coloridos" não podemos nem questionar a edição do programa na TV aberta.
Se no começo achavamos que veríamos mais uma vez um homossexual conquistando o povo, a realidade é bem diferente e nos faz lembra nossas professoras de ciências ensinando a evolução da espécie, elas só não disseram que a evolução não foi igual para todos. A "pessoa" que está sendo aclamada pelo povo é a prova que viemos dos macacos.
Tenho feito como muitos e só acompanhado a repercussão na mídia, afinal , já basta ouvir o discurso inflamado da minha irmã na defesa da criatura ou a torcida declarada de um professor da faculdade.
Enfim, pensando nisso lembrei-me de uns provérbios luso-brasileiros:
Nem tudo que reluz é ouro.
Nem tudo que balança cai.
E cabe aqui mais alguns:
Nem todos que estudam são letrados.
Nem todo homem sabe sê-lo.

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